Tinha decidido não voltar aqui, uma vez que a experiência americana já terminou.
Mas deixo ainda este vídeo sobre a cidade e paróquia onde vivi este último ano.
Melhor guia era impossível encontrar: o pároco, Fr. Harrington
http://www.stjosephlic.org/ (também na Jukebox)
terça-feira, 3 de agosto de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Monica & David
1 Festival: Tribeca Film Festival
1 história de amor: Monica e David
1 doença: Síndrome de Down
1 desafio: ousar dar pequenos passos em busca da própria independência e correr o risco de amar
1 surpresa: o casal e a realizadora (prima da Monica) estavam na audiência e no fim aceitaram participar num descontraído diálogo com a audiência
1 inquietação: que lugar ocupam as pessoas com deficiência na Igreja que é de Cristo e de todos nós?
Resultado: um fim de tarde com mais uma lição de vida.
http://www.monicaanddavid.com/
1 história de amor: Monica e David
1 doença: Síndrome de Down
1 desafio: ousar dar pequenos passos em busca da própria independência e correr o risco de amar
1 surpresa: o casal e a realizadora (prima da Monica) estavam na audiência e no fim aceitaram participar num descontraído diálogo com a audiência
1 inquietação: que lugar ocupam as pessoas com deficiência na Igreja que é de Cristo e de todos nós?
Resultado: um fim de tarde com mais uma lição de vida.
http://www.monicaanddavid.com/
segunda-feira, 19 de abril de 2010
NY from the TOP OF THE ROCK
Mais do mesmo... Fotos!
O Rockefeller Center é um dos edifícios mais emblemáticos de NY. Não há reportagem de Natal novayorkino que não mostre o famoso ringue de patinagem no gelo com a árvore de Natal por detrás. Porém, há ainda uma outra razão que o torna atraente: TOP OF THE ROCK. O terraço do edifício de 70 andares proporciona uma das mais belas vistas panorâmicas sobre a cidade.
A Norte, a grande mancha verde do Central Park.
A Sul, o Empire State Building e Lower Manhattan.
A Oeste, Times Square e o Rio Hudson.
A Este, estendem-se os bairros de Queens e Brooklyn.
PS: Ao lado deixo a música e letra que se ouvia em muitas bocas lá em cima.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
sábado, 27 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
Everyone is a little bit Irish today
sábado, 6 de março de 2010
Central Park 2
Como sol e neve não combinam, logo que o primeiro deu uns ares da sua graça a segunda decidiu retirar-se. Aliás, por estas terras, é dificil encontrar quem deseje que ela volte. Mas, dado que ela não incomoda ninguém nem é preciso varrê-la dos passeios quando está só nas fotos, aqui ficam mais algumas tiradas a semana passada. 







sábado, 27 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Há muitos séculos atrás já era assim
Nos primeiros séculos da Igreja Católica o sacramento da Penitência revestia-se de uma dimensão pública muito forte: o penitente, depois de confessar o seu pecado, via ser-lhe limitada a participação na vida da comunidade e revestia-se com trajes próprios de penitente público até ao dia em que, tendo cumprido a penitência imposta, era acolhido de volta no seio da comunidade a quem tinha ferido com o seu comportamento. Embora não fosse público o pecado, era pública a penitência.Ontem, Tiger Woods, ídolo máximo do mundo do Golf, convocou os meios de comunicação para fazer uma declaração sobre o seu passado de comportamentos irresponsáveis e egoístas (I am deeply sorry for my irresponsible and selfish behavior I engaged in ), a sua situação presente de arrependido (For all that I have done, I am so sorry. ), e a sua determinação em voltar a ser aceite no seio daqueles a quem feriu e desiludiu (I owe it to my family to become a better person. I owe it to those closest to me to become a better man. That's where my focus will be).
Abstenho-me de quaisquer tipo de juízos em relação a esta atitude. Mas, pergunto-me: que sentido faz, num mundo em que a ideia do pecado está tão diluída, um homem sentir-se "obrigado" a uma confissão pública dos seus erros para poder sonhar com uma plena reintegração familiar, social e desportiva? Faz parte da terapia psicológica a que está a ser submetido? Foi pressionado pelos patrocinadores para que a sua imagem possa voltar a vender? Foi um imperativo moral por ter desiludido aqueles que o consideravam um exemplo de dedicação à família, ao desporto e às causas sociais suportadas financeiramente pela sua Fundação? Que mundo estranho e difícil de compreender é este em que vivemos!
A fotografia fala por si e podia perfeitamente ser usada em qualquer folheto de divulgação das celebrações penitenciais desta Quaresma.
PS: Para uma leitura integral da declaração de Tiger Woods:
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Let it snow, let it snow!!
sábado, 6 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Quando coisas ruins acontecem às pessoas boas
Link de onde se pode descarregar a tradução portuguesa do livro de Harold Kushner
http://www.4shared.com/file/17913651/5ed0d392/Harold_Kushner_-_Quando_coisas.html
http://www.4shared.com/file/17913651/5ed0d392/Harold_Kushner_-_Quando_coisas.html
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Roe v. Wade
Em 1969, Roe ( o seu verdadeiro nome era Norma McCorvey) tentou fazer um aborto legal em Dallas, no Texas, baseando-se no facto de que, segundo o seu testemunho, a gravidez tinha sido consequência de violação. No entanto, o seu pedido foi-lhe negado, uma vez que tal facto não se conseguiu provar. Ela teve um filho e deu-o para adopção. No ano seguinte, duas advogadas iniciaram em seu nome um processo contra o Estado do Texas, o qual teve em Henry Wade o seu advogado de defesa. Apesar de a decisão ter sido em benefício da proponente (mesmo tendo ela admitido que tinha mentido em relação à suposta violação), o Tribunal não acatou o seu desejo por completo, o qual ia no sentido de restringir as leis anti-aborto. Assim, o caso Roe v. Wade acabou por chegar ao Supremo Tribunal dos EUA, o qual, no dia 22 de Janeiro de 1973 decidiu a favor de Roe. Dada a importância de tal decisão, este acontecimento é tido por todos como o momento da legalização do aborto nos EUA.Desde então, esta data é anualmente escolhida por todos aqueles que se definem pro-life para se juntarem numa grande manifestação em Washington e reclamarem a revogação da lei. Apesar de não ser oficialmente uma organização da Igreja Católica, muitas paróquias e dioceses americanas mobilizam-se e organizam viagens para permitir a participação do maior número possível de pessoas. Jovens, escolas e universidades, antigos proprietários de clínicas privadas onde se efectuavam abortos, médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, religiosos e religiosas, seminaristas, sacerdotes, bispos e cardeais, no meio de muitos anónimos, dão a cara pela defesa da vida desde o momento da concepção. Apesar de os analistas nunca coincidirem nos números, foram seguramente várias as centenas de milhares de pessoas que participaram nesta manifestação na passada sexta-feira.
Discute-se, e nunca se vai deixar de o fazer, acerca das verdadeiras razões que estão por detrás de um acontecimento como este:
- razões políticas: será uma manifestação de força e capacidade de mobilização por parte do partido republicano?
- razões económicas: será legítimo que o dinheiro dos impostos de todos seja gasto numa opção pessoal de alguns?
- razões religiosas: será uma forma de a Igreja Católica "impor" os seus valores éticos sobre toda uma população?
Pelo menos uma coisa é certa: é uma defesa clara e pública daquilo em que se acredita e se defende como o caminho a seguir.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Um livro
Harold Kushner é um rabino que decidiu escrever este livro, já há cerca de 25 anos trás, depois de ter acompanhado o seu filho na luta contra uma doença degenerativa que lhe tolheu a vida em plena adolescência. É um livro cheio de interrogações e desafios à fé que o habitava. Estou cada vez mais convencido que não há experiência humana que mais interfira na imagem que temos de Deus e nas seguranças que a nossa fé supostamente nos dá do que quando o sofrimento atroz nos bate à porta ou à daqueles que de mais perto nos rodeiam. Porquê? Porquê a mim? Onde é que eu errei? Que mal fez esta criança? O que é que Deus me quer dizer com isto? Será que Ele não era capaz de o evitar? Estas e muitas outras perguntas podem parecer já gastas, infantis, sem resposta possível ou até sem qualquer utilidade. Mas este pai e líder de uma comunidade judaica não quis baixar os braços, cansados pela "injustiça" de tamanho sofrimento, e decidiu deixar o seu testemunho pessoal.
O título do livro pode levar-nos a pensar que se as coisas más acontecessem só a pessoas más tudo estaria resolvido. Mas, quem sou eu para julgar da bondade ou maldade de alguém? Será que uma coisa ruim (doença, morte de familiar, perda do emprego, problemas familiares...) que me acontece me transforma automaticamente numa má pessoa? Ou, pelo contrário, num mártir, partindo do princípio de que não o mereceria? Será que alguma vez seremos capazes de encontrar justificação para tudo o que de bom ou mau acontece?
Segundo a perspectiva cristã, é impossível deixar de reparar na falta que faz a este livro a pessoa de Jesus Cristo como a plenitude da redenção. Mas, muito mais importante que isso, não posso deixar de destacar, por um lado, a grande sensibilidade humana e, por outro, a clarividência intelectual, psicológica e teológica deste testemunho.
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