

O Central Park ocupa uma área bastante significativa (direi mesmo, central) na geografia de Manhattan. É verdadeiramente o pulmão desta cidade, não só em termos atmosféricos e ambientais mas também como espaço de relaxamento, descanso, desporto, contacto com a natureza, espectáculos, concertos musicais, etc. De um momento para o outro passa-se das multidões a entrar e sair das lojas da 5ª Avenida para o interior de uma zona verde que parece não ter fim, cheia de cor e vida, com lagos artificiais que durante os meses de Inverno se transformam em espaços para patinagem no gelo, com dezenas de pequenos esquilos a saltitar à nossa frente. É sem dúvida o local ideal para uma boa conversa, para uma serena leitura ou simplesmente para um passeio de fim de tarde. Ali, as pessoas parecem obedecer a outro ritmo: não estão com o braço no ar a reclamar porque o taxista não as vê, nem aos empurrões na passadeira para serem as primeiras a ir em frente, nem descem a correr as escadas do Metro para conseguir ainda entrar numa das carruagem do nº4 só porque é Expresso e não pára em todas as estações. Ali as pessoas param, conversam, olham nos olhos umas das outras, sem medo. Ali, o tempo passa mais devagar, a um ritmo mais... humano.
Deixo algumas fotos que tirei alguns tempos atrás quando os tons de Outono pintavam aquele espaço de uma forma especialmente bonita.
1 comentário:
E o que eu gostava de conhecer essa cidade! E curiosamente o Central Park ,quando vejo na TV, simbliza isso mesmo que acabaste de descrever! beijos e boa continuação!
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