The tree

Este é um dos grandes ícones de NY durante a época de Natal, atraindo constantemente multidões de americanos e turistas. Fica bem enquadrada em frente ao edifício central Rockefeller Center e por cima da pista de gelo onde centenas de pessoas se amontoam tentando não se estatelar no chão. É uma imagem de marca que estamos habituados a ver nos filmes natalícios. O YouTube está cheio de vídeos a este respeito:

http://www.youtube.com/watch?v=1OF08jAf-3w&feature=related

BOAS FESTAS

Neste Natal
Vou voltar a olhar para o presépio

Com muita atenção.
E o que encontro lá?
Uma criança, recém nascida.
Não há ser mais desejado
E ao mesmo tempo mais desprotegido.
Não há maior exemplo de alegria e de esperança,
Mas também de compromisso e de responsabilidade.
A sua chegada transforma rotinas e monotonias,
Muda hábitos e costumes,
Desinstala tudo e todos.
Por sua causa nada mais será igual.
Em cada criança o nosso mundo renasce.
Jesus:
Obrigado por teres nascido!

A todos, Boas Festas!

Where are you from?? Oh... Portugal!!!!

É assim que têm começado muitas das minhas conversas nos últimos tempos. Para além de tudo o que vem a seguir a esta exclamação inicial, tem sido interessante estar atento àquilo que realmente se sabe e se conhece (ou não!) de Portugal por estas "bandas". Capital, língua, se é monarquia ou república, etc.

Se o interlocutor é "spanish" (equivalente a natural da América do Sul) sabe que damos uns toques na bola de "soccer" (e não de "futebol", porque esse é rei em terras de Tio Sam) e que temos tido uns craques nos últimos tempos. Portugal é igual a Cristiano Ronaldo!!

Se o interlocutor é "caucasian" (termo que designa aqueles que são naturais da América do Norte ou descendentes de europeus, de cor branca), Portugal passa a ser uma região/zona/estado junto a Espanha onde se vai de fugida beber um cálice de vinho do Porto ou ouvir um fado ao Barro Alto quando se está de visita oficial a "Nostros Hermanos".

Se se trata de um católico praticante o nome que logo salta à boca é Fátima, claro está. Aliás são muitas as igrejas que têm a sua imagem ou inclusive lhe são dedicadas. O espaço, como que por milagre, torna-se imediatamente mais acolhedor para nós.

Ontem à noite alguém teve a gentileza de me oferecer uma página da edição de Terça-feira do jornal New York Times International onde vinha uma reportagem sobre o "faithfull friend", o nosso fiel amigo. Descreve a tradição portuguesa de comer o bacalhau na noite de Natal, das mil e uma maneiras de o cozinhar e fala um pouco da indústria do bacalhau numa empresa de Ílhavo.

Depois de tantos anos de árduo esforço, parece que ainda não conseguimos descolar dos três "F" que nos definiam há trinta ou quarenta anos atrás...

No meio de tudo isto acho que só temos uma grande vantagem: em Portugal ninguém conseguia inventar uma fraude ao ponto de ficar com 50 biliões de dólares!! Os nossos "Madoff" são, literalmente, de trazer por casa.

Central Park

O Central Park ocupa uma área bastante significativa (direi mesmo, central) na geografia de Manhattan. É verdadeiramente o pulmão desta cidade, não só em termos atmosféricos e ambientais mas também como espaço de relaxamento, descanso, desporto, contacto com a natureza, espectáculos, concertos musicais, etc. De um momento para o outro passa-se das multidões a entrar e sair das lojas da 5ª Avenida para o interior de uma zona verde que parece não ter fim, cheia de cor e vida, com lagos artificiais que durante os meses de Inverno se transformam em espaços para patinagem no gelo, com dezenas de pequenos esquilos a saltitar à nossa frente.
É sem dúvida o local ideal para uma boa conversa, para uma serena leitura ou simplesmente para um passeio de fim de tarde. Ali, as pessoas parecem obedecer a outro ritmo: não estão com o braço no ar a reclamar porque o taxista não as vê, nem aos empurrões na passadeira para serem as primeiras a ir em frente, nem descem a correr as escadas do Metro para conseguir ainda entrar numa das carruagem do nº4 só porque é Expresso e não pára em todas as estações. Ali as pessoas param, conversam, olham nos olhos umas das outras, sem medo. Ali, o tempo passa mais devagar, a um ritmo mais... humano.

Deixo algumas fotos que tirei alguns tempos atrás quando os tons de Outono pintavam aquele espaço de uma forma especialmente bonita.

Alguém sugeriu que a tecnologia seria a nossa salvação….

A educação está na ordem do dia no nosso país. E ainda bem! Desde que de todas essas lutas saia algo melhor para todos, especialmente para as gerações futuras. Uma das bandeiras do nosso Governo é o plano tecnológico, com o famoso Magalhães como cabeça de cartaz. Talvez faça sentido pensar seriamente nas consequências destas "opções estratégicas" a médio e longo prazo. Talvez seja importante ouvir os destinatários. Querem dar uma olhadela nos vídeos que estão aqui ao lado?

Se estas paredes falassem, o que é que elas diriam?
Vou comprar centenas de livros que nunca vou ler.
Durante um ano lectivo vou ler 8 livros e 2300 páginas web.
Durante este semestre, vou escrevo 42 páginas por disciplina e mais de 500 páginas de emails.
Por dia: 7h a dormir; 1h30 a ver TV; 3h30 online; 2h30 a ouvir música; 2h ao telemóvel; 3h nas aulas; 2h a comer; 2h a trabalhar; 3h a estudar. Total: 26h30 por dia!!!
Quando acabar o meu curso, estarei a dever cerca de $20.000.
Quando terminar o curso vou ter uma profissão que ainda não foi inventada…
Eu não criei os problemas,
Mas eles são os MEUS problemas!!
Trago o meu computador para a sala de aulas, mas não o uso para estudar.
Se fosse teu filho, que tipo de educação desejarias para mim?
Quando tiver 38 anos já terei passado por 14 empregos diferentes.
Ensinem-me a pensar.
Atraiam-me, envolvam-me.
Somos estudantes digitais!