A diocese de New York tem um novo pastor. Depois do Vaticano ter aceite o pedido de resignação do cardeal Egan, nomeou como seu sucessor o até então bispo de Milwaukee, diocese situada a norte de Chicago, na margem direita do lago Michigan. Tal como a grande maioria dos seus antecessores, Timothy Dolan nasceu no seio de uma família de emigrantes irlandeses. Aliás, é um facto que não admira, pois são muitos os sacerdotes americanos que têm as mesmas raízes europeias. Esta Quarta-feira, 14 de Abril, o arcebispo Dolan irá, aos 59 anos, tomar posse como 13º bispo da 2ª maior diocese americana. Alguns números: mais de 2 milhões e meio de católicos, 1350 sacerdotes (500 diocesanos e 850 pertencentes a várias ordens religiosas), 2840 religiosas, 279 escolas.
Nas notícias que têm saído nos jornais e revistas durante estas últimas semanas, sublinha-se o seu trato fácil e diálogo aberto com todos, por um lado, e a sua preocupação com as vocações sacerdotais, por outro. Registo estas duas características porque acredito que lhe sejam muito úteis numa cidade como NY, onde a diversidade de estilos e opções de vida atinge um nível muito alto, e numa diocese que atravessa uma crise enorme de vocações e tem sobrevivido nos últimos anos graças à presença de muitas ordens religiosas e de muitos sacerdotes estrangeiros.
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